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viernes, 2 de septiembre de 2011

Produtores dos EUA tentam vetar carne bovina do Brasil

Produtores e entidades de consumidores na área de saúde nos Estados Unidos preparam uma dura campanha para evitar que o governo americano permita enfim a entrada da carne bovina de 14 Estados brasileiros em seu mercado. Oficialmente, a alegação é de que a carne bovina brasileira gera o risco de introduzir febre aftosa nos EUA e aumenta a ameaça de surtos de 'E.coli' no território americano. No fundo, trata-se de temor da concorrência do maior exportador mundial de carne bovina.

"O Brasil tem o potencial de colocar extrema pressão de baixa na indústria pecuária americana, por sua capacidade de exportar enormes volumes de carne bovina para os EUA", afirmou Bill Bullard, principal executivo da associação de pecuaristas R-Calf, em entrevista à publicação especializada em comércio "Us Inside Trade".

Há mais de seis anos que os EUA analisam se liberam ou não a carne bovina brasileira. No acordo bilateral pelo qual o Brasil aceitou não retaliar produtos americanos em centenas de milhões de dólares por causa dos subsídios aos produtores de algodão daquele país, os EUA se comprometeram a colocar em consulta pública até 30 de janeiro deste ano a análise de risco de carne bovina de regiões do Brasil livres de aftosa com vacinação. O processo é necessário para liberar a entrada de produtos no país.

Recentemente, em reunião no Rio de Janeiro, os brasileiros voltaram a cobrar. O embaixador brasileiro junto a Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, reclamou que a duração do processo americana era "excessiva e escapa a qualquer noção de razoabilidade". As autoridades americanas argumentaram que ainda precisavam fazer análise econômica sobre o impacto de importações de carne brasileira. Isso parece ter sido feito, e o resultado indicaria impacto mínimo.

Agora, a "Inside US Trade" publicou que, depois de examinada pelo Office of Management and Budget (OMB), a proposta do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) poderá ser liberada mês que vem para consulta pública, que demora 60 dias. É quando as diferentes posições, contra e a favor à carne bovina brasileira, vão se manifestar. Depois o USDA dá a decisão final sobre a liberação. É nesse cenário que está sendo montada a campanha contra a carne bovina brasileira. Até agora, o Brasil só exporta carne enlatada para os EUA. Com o risco de concorrência, as associações de produtores R-Calf, National Farmers Union (NFU), National Cattlemen's Beef Association (NCBA) e entidades de proteção a consumidores já usam argumentos pesados para impedir que o USDA venha a tomar uma decisao a favor do Brasil.

Fontes em Brasília dizem que o governo está atento à campanha anti-carne brasileira. E espera que também o setor privado venha a agir rápido, para contrabalançar a "campanha difamatória" nos EUA. A expectativa em Brasília é de que em reunião bilateral em outubro, nos EUA, os americanos deem alguma notícia positiva sobre a liberação da carne bovina.
 
Leia a matéria na íntegra.
http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/giro-do-boi/eua-produtores-tentam-vetar-carne-bovina-do-brasil-74297n.aspx

BeefPoint – 30/08/2011

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