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domingo, 11 de septiembre de 2011

Confinamento pode ser saída para pecuária nacional crescer

Com a expectativa de que o mundo demandará pelo menos 73 milhões de toneladas de carne bovina até 2020, incremento de 14% ante as 64 milhões de toneladas produzidos atualmente, surge a preocupação com a capacidade do Brasil ampliar sua produção para atender esse consumo. A realidade nacional ainda mostra pastagens degradadas e baixo uso do sistema de confinamento.

Durante o painel "Pecuária de Baixo Carbono: um novo paradigma produtivo para o Brasil", realizado no Fórum Internacional de Estudos Estratégicos para o Desenvolvimento Agropecuário e Respeito ao Clima (Feed 2011), o presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira, afirmou que o Brasil tem condições de produzir mais, de forma sustentável, para atender à demanda adicional prevista para os próximos anos.

Para o representante da Bigma Consultoria, Maurício Palma Nogueira, o Brasil, que possui um rebanho bovino superior a 202 milhões de cabeças, está muito aquém de sua capacidade de produção de carne.

"Hoje o País produz 9 milhões de toneladas de carne. Os Estados Unidos têm rebanho de 92,7 milhões de cabeças e produzem mais de 11 milhões de toneladas de carne bovina", comentou o executivo. "Do ponto de vista zootécnico, nós temos de melhorar muito, considerando aspectos como nutrição, sanidade e qualidade do animal", afirmou.

Segundo Dante Pazzanese, professor da Esalq, os Estados Unidos confinam mais de 95% do gado abatido, enquanto a Argentina, que "outrora alimentava a boiada com o capim excelente que brota por lá, hoje está confinando cerca de 60% das reses que vão para o gancho dos frigoríficos". "No Brasil, à medida que o cerco sobre o desmatamento se fecha cada vez mais, o sistema de confinamento irá crescer. Mas ainda há muita área degradada para o boi de capim brasileiro ser produzido", relembrou.

Por fim Pazzanese avaliou que a produção brasileira de carne pode crescer em função da adoção de tecnologias voltadas para a pecuária de corte e essa não é, segundo ele, uma realidade para outros países, como os da África.

Há cinco anos o criador de gados, Ricardo, Castro Cunha da fazenda Santa Alice, em Mirassol do Oeste, no Mato Grosso, trata suas pastagens como um agricultor cuida da sua lavoura, com a intenção de ampliar a sua renda. "Aqui fazemos a rotação e adubação de pastagens para aumentar a produtividade, e no inverno confinamos os animais", explicou. "Esse é o caminho a trilhar para todo o pecuarista que quiser continuar no setor, pois essa atividade é de baixa rentabilidade e se não formos competentes na produção, e eliminar custos, não teremos como sobreviver".

Cunha comentou que após esse período de investimentos os ganhos em sua propriedade estão muito maiores, e a produtividade é excepcional. "Há um tempo para que o investimento dê retorno, mas ele é certo."

A reportagem é do jornal DCI, resumida pela Equipe BeefPoint.

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