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viernes, 9 de septiembre de 2011

A pecuária leiteira busca eficiência de baixo carbono

Aumentar a eficiência na pecuária leiteira para reduzir a emissão de metano, gás apontado como um dos responsáveis pelo aquecimento global, é uma das preocupações do setor lácteo nacional. Para mudar essa realidade, especialistas participaram, em São Paulo, do Fórum Internacional de Estudos Estratégicos para Desenvolvimento da Agropecuária e Respeito ao Clima,  o Feed 2011 promovido pela CNA, Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil.

As mudanças climáticas podem afetar diretamente o desempenho do setor, apontou Mauricio Petenusso, gerente de Sustentabilidade da Itambé. “Pesquisas apontam que, se a temperatura global continuar subindo, poderemos chegar ao ponto de ter uma mudança da bacia leiteira, que está onde há mais picos de chuva”, afirmou. Segundo Petenusso, com um possível deslocamento das bacias leiteiras, a logística será comprometida e, num caso extremo, a produção leiteira pode até  ser inviabilizada.

Levantamento realizado pela cooperativa, permitiu aos gestores mensurar as emissões de carbono e adotar medidas como a racionalização dos custos com energia e transporte para reduzir estas emissões. O executivo mostrou que a Itambé tem realizado ações de integração entre os elos da cadeia produtiva para promover uma atividade leiteira sustentável. “Desenvolvemos ações locais em cada fábrica e buscamos desenvolver ações do ponto de vista mais global que é trabalhar a sustentabilidade em toda a cadeia com ações pós consumo e também no começo da cadeia, com os produtores rurais”. Um dos caminhos defendido pelo executivo é o fomento público para incentivar os pecuaristas a adotar práticas que reduzam a emissão do carbono.

Luiz Gustavo Ribeiro Pereira, pesquisador da Embrapa Gado de Leite, acredita que o aumento na eficiência é a solução para uma pecuária sustentável. Em sua exposição apontou casos em que, com investimento em pesquisa, a produtividade dos animais aumentou, e a emissão gás por número de animais por hectare caiu.

“Produzir leite produz carbono”, afirmou Stanislau Jav, diretor da Federação Internacional de Lácteos, sediada em Bruxelas, na Bélgica. O especialista ponderou que não é possivel mudar essa realidade, mas defendeu a ampliação dos investimentos em pesquisa. Segundo ele, o pecuarista só investirá em uma produção mais sustentável se observar a possibilidade de aumento da renda e da eficiência na produtividade.

“O Brasil tem todas as condições para vencer esse desafio” disse Rodrigo Alvim, Presidente da Comissão Nacional da Pecuária de Leite da CNA. Alvim lembrou que as condições climáticas nos trópicos exigem manejo diferente daqueles adotados nos países europeus e citou a integração lavoura pecuária e floresta como uma prática, bem sucedida, que tem sido cada vez mais adotada pelo produtor.“O Brasil tem terra, clima e as melhores referencias em pesquisas para garantir ao produtor ráticas de baixo carbono” concluiu.
 
Portal DBO – 06/09/2011

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